segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Tô cansado...

Essa história de não se apegar é balela.
Quando se quer tem que se viver.
A vida passa rápido demais o momento é bem mais importante do que qualquer outra aparência.
Erros acontecem, todos sabem, porém reconhecer eles é um primeiro grande passo.
Conquistas devem ser contínuas.
Segredos devem ser guardados.
Uma Fênix morre e desce. Nenhuma morte é fácil ou leve.
É um grande amor pode nascer a qualquer momento.
Onde é que eu estou me metendo?

terça-feira, 2 de maio de 2017

Essa eu escrevi faz tempo...

"E foi nas suas curvas que perdi a noção do tempo naquela madrugada.

Olhar o formato de seu corpo deitado de costas me fazia arrepiar só por pensar que era aquele corpo que agarrou com as mãos na minha virilha e com toda agressividade-que-parece-carinho-as-vezes, me deu a reposta mais gostosa que poderia me dar.
Nas suas curvas que eu me perco pelo caminho de ilusões, virando na esquina dos sonhos mais loucos que eu já tive acordada.
Foi nas suas pernas, passando as mãos e brincando, entrelaçando meus dedos em seus pêlos que eu admirei sua força.
Antes eu, que nunca me sentia satisfeita, sempre querendo mais… Nunca me esquecerei daquele que me faz sentir sede por apenas e simplesmente apenas ele…"

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Venenosa

Vou te pedir que da próxima vez que olhar o mar, lembre-se de um escorpiano.

A correnteza vem e te puxa pra suas águas, a onda bate em sua perna como quem não quer nada. Você observa sua imensidão, sua intensidade e você não tem noção nenhuma dessa intensidade.

E quando você aprende a nadar, é apenas na superfície. Que segredos trás suas mais profundas águas? Que segredos trás um coração escorpiano?

E quando você vai dormir, fica com aquela sensação de suas ondas no seu corpo. Você quer mais, você não o esquece, ele não te deixa esquecer.

Você se entrega e tenta não se deixar levar, mas te digo, só conhece bem o mar aquele que tem coragem de ser deixado levar.
Quando tempestade, se enfurece... Já viu a maré quando sobe? Pode fazer um tsunami por causa de apenas um ruído mínimo vindo de suas profundezas.
Tem uma relação íntima com a lua, é apaixonado por seu magnetismo e mistério...
Ah esse mistério...
É o canto da sereia.

Você nunca sabe se é real ou não, até ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos...

Mas não se engane: uma escorpiana sabe o que faz.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Desabafo

A pior coisa que o ser humano faz é romantizar a dor.

Atualmente a geração 93-97 quer: um feed legal no Instagram​, com fotos sensuais, cabelo jogado pro lado totalmente bagunçado, um cigarro na boca, batom vermelho com lábios carnudos, bundas grandes, peitos grades, n u d e z, um jeito meio alcoolizado, com roupas que gostariam de ter usado se hoje fosse os anos 90, camisas de banda, shorts curtos, meias até o joelho, sapatos de órfãs, e um shocker no pescoço, mostrando a língua, enfiando o dedo na boca, revirando os olhos, mostrando apenas os dois dentes da frente, querem likes, LIKES, serem influenciadores, usarem ADDIDAS™ e serem patrocinados pela ADDIDAS™, querem beijar homens e mulheres, serem donos da própria marca, fazer vídeos pro YouTube dizendo que gostaria de matar alguém, se cortar, fazer tatuagem, usar um piercing no septo com detalhes indianos, repartir o cabelo ao meio e ter um amigo que o desenhe, ir pra balada Indie, cair no chão da Rua Augusta e morrer de rir, dizer que tem depressão, dizer que ama ser odiado, tapar o bico do seio com fita isolante e não isolar nem mesmo a própria mente, escrever livros inúteis, sair na capa da revista que ninguém lê, ganhar para estar. E mais um trago, por favor.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Minimalismo

Juntando tudo o que achei, jogando fora os excessos e indo em busca de uma vida mínima.

Ser feliz com o pouco, deixar a personalidade falar mais alto, quando tons pastéis sobre a visão avisarão a chegada.

A vida é curta.

Curta.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Destroços

Sempre pensei que os textos devem ser feitos como são os orgasmos: ápice do sentir seguido de uma explosão magnífica.
E sempre foi assim.
Quanto tempo disperdicei pensando nas (inexistentes) fraquezas das minhas palavras e me deixei levar por uma onda de me sentir cada vez mais insegura com minha própria vida.
Tive tanto pra dizer e continuar fazendo da minha vida um grande espetáculo. Estive estudando, e o autor daquele textos de cunho suicida agora vem fantasiado de alegoria, esbanjando alegria, se é que me permite continuar brincando com as palavras.
Muito tive a dizer e disse.
Um dos grandes exercícios dessa pausa foi o "não arrependimento". E tenho o feito com muito esmero. Devemos ser felizes! E veja que ironia. Leia meus textos e tenha certeza: eu era feliz! Na verdade minha insegurança era uma trava pra toda a minha potência. Aí do que seria de mim se soubesse da força que tinha (e talvez, ainda tenho). E pensando por esse lado: que bom que me sentia insegura.
Quem perdeu foram vocês... Sem minhas palavras!
Talvez, ainda não seja tão confiante assim. Fases da vida...
Mas com certeza tenho muito a dizer, ainda.
Que bom!
Hoje tenho 21 anos. Prazer.
Formadora de opinião e observadora ativa da sociedade.
Minha carga hoje é imensurável.
E... Que bom!
Hoje tenho, apenas, 21 anos.
Aqui marco o início de uma nova fase, que sonho ser estudada por alguém daqui uns cem anos!!!
Se você estiver lendo isso no ano de 2016, tenha em sua vida: felicidade!
E é isso que importa.
Falarei da vida cotidiana, e sobre as marcas que a vida me fez. Dizer sobre meu grande amor e em como hoje minha vida faz mais sentido.
Claro, contando tudo que eu não quero te contar.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Você me matou?

(1ª Parte)

Me recordo daquela tarde como se fosse ontem. 

Pela manhã, um dia comum como aqueles que a qualquer momento uma catástrofe pode acontecer e acabar com o mundo. Passei o café, traguei o cigarro, eu estava apenas de roupão de lingerie pois era assim que eu sempre me sentia melhor, em meus próprios momentos de escuridão quando minha única luz era eu mesma.

Mas aquelas cartas que eu pressionava forte com as pontas de meus dedos que estavam me angustiando, de uma tal forma que nem lembrava mais a ordem entre respirar e inspirar. Olhei pela janela, me assustei com um pássaro negro que alçou seu voo próximo a mim, ele estava em uma velocidade tão grande que o susto me fez dar alguns passos para trás. Senti inveja daquela liberdade.

Havia um ano que eu estava casada. Minha vida nunca mais seria a mesma e disso eu sabia pois cada vez que meus olhos passeavam por aquelas palavras carregadas de malícia e ironia eu podia ter mais certeza.

Havia um ano que eu não tocava com meus olhos os seus olhos, olhos esses que dificultavam a leitura daquela alma, alma essa que suponho é carregada de uma vastidão de sentimentos que nunca antes foram escritos nem por Vinicius, nem por Rodrigues. Tão dissimulada, que quando dançávamos naquele baile, o ar tomou outra consistência e nem o espelho ousava me mostrar seu reflexo, nem os porquês de como meu riso era fácil quando eu estava a seu lado.

Mas eram aquelas cartas, aqueles apelos, aquele pedido de um último encontro que me prendia atenção.

O casarão, revestido de madeira. No chão, tapetes. Nas paredes, quadros. No canto da sala havia um relógio que fora trazido da Inglaterra, era mais alto que eu, e badalava seus segundos com sons mais solitários daquela imensidão branda de silêncio, onde apenas eu era sua única companheira.

Subi as escadas e os ruídos dos meus pés nos degraus se confundiam com a minha mente barulhenta e atordoada ainda por aquelas palavas. "Querida Raquel..." Quando ouço passos rápidos no fim da escada, meu corpo gelou, minha respiração parou por alguns instantes, eu precisava olhar pra trás e na mesma lentidão que meu rosto se curvava para o fim da escada minha mente foi ficando silenciosa, porém o vulto era exatamente um nada. Nada comparado ai medo de sentir te olhar nos olhos novamente. Nada, como o nada que me fazia companhia, além das badaladas que o relógio fazia.

Já são quatro horas da tarde. Fecho o livro que eu estou lendo apenas para o tempo passar mais rápido. E... Jane Austen, Elizabeth poderia ser mais vulnerável ao amor de Mr Darcy. 

Me levanto da cama alta e tudo se rangeu desde minhas vísceras, até as molas do colchão. Preciso de um banho quente antes deste encontro.

Na banheira de água quente, tudo está muito silencioso. Meu olhar se perde no teto, minha respiração se torna ofegante, algo agarra meu pescoço com tanta força que me sufoca e tira o resto de ar que me sobra. Então o choro vem, minha garganta se fecha e sei que só conseguirei abri-la novamente se gritar. E grito. De raiva. Por ainda sentir meu corpo arrepiar cada vez que lembro de como Ricardo passava suas mãos pelas minhas costas.

E como de praxe, "Ricardo e suas surpresas", nunca sei que roupa usar, mas já que será a última vez que seja marcante. Sapatos e vestidos da mais alta costura, chapéu e luvas. Caminho até a rua, olho para o céu. Azul. O Sol está forte mas o vento é gelado. Sinto outros calafrios quando penso no erro que estou fazendo ao ir de encontro ao velho amante. Eu que já tinha jurado a mim mesma que nunca mais voltaria a me encontrar com aquele homem novamente. Mas há algo naquele homem de palavras fáceis que me prende e me arranca de mim mesma, como se não fosse dona de mais nada, além das vontades daquele homem. 

Nunca o entendi e talvez nunca o entenderei. 

Texto baseado no conto "Venha ver o Pôr do sol" de Lygya Fagundes Telles. Conta uma hipótese de como foram os momentos antes de Raquel e Ricardo. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

And then the silence surrounds you and haunts you.

Já gritei aos sete ventos o que pode estar acontecendo por aqui, mas não tenho nenhuma resposta. 

Já tentei explicar mas ninguém parece me ouvir. Eu grito, mas não sai som da minha garganta, isso é agonizante. As paredes do meu interior estão se aproximando entre elas me sufocando o máximo que elas podem exigir de mim. 

A sensação do ambiente se inverte simultâneamente quando, quanto mais apertado fica estar entre essas paredes, quanto mais tento encontrar forças pra poder respirar, maior se torna a sensação de cair em meu próprio abismo. 

Não tenho forças pra chorar.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Eu por ele.

Rosto de menina que esconde um corpo de mulher. 
Sorriso atraente que te convida para uma 
silhueta envolvente. 
Olhar penetrante sob uma áurea reluzente.
Toque singelo que te tira do meio da multidão. 
Luz salvadora que te livra da escuridão. 
Aroma de rosas que te guiam até o paraíso.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cerveja na madrugada.

Odeio isso mas tenho que confessar que estou com saudade.
 Sim! Saudade... 
Aquela saudade que aperta que te atrai quando você não tem nada pra fazer e fica olhando pros azulejos da cozinha fumando aquele cigarro como se fosse o último. Saudade que sopra assim como aquele vento gelado que vem da janela, a mesma janela que eu ficava a te esperar. A mesma janela que me avisa se vai chover ou se vai sorrir. Saudade de ter alguém por quem cozinhar e fazer a melhor comida só pro paladar aguçar e fazer o outro sentir vontade de comer só a sua comida. Saudade de esperar a noite inteira... De saber que terei um abraço depois de toda essa angústia. Saudade da pizza gelada pela manha, da cerveja na madrugada. De dividir o cinzeiro, dividir os sorrisos, os segredos, histórias, medos, vontades, sonhos.
Mas é por essas conclusões que eu me dou conta, e digo isso abertamente: morro de tesão por amor. Amor daquele que se tem vontade de amar, a vontade que vem com a mesma intensidade dessa saudade que sinto aqui, agora, escrevendo esse texto. Tesão pela convivência. Pela vida a dois.
Sinto saudade daquela sensação de me apaixonar o tempo todo, todos os dias da minha vida.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Modelo Profissional.

Desde a primeira vez que coloquei meus olhos em você, sabia. 
E então após uma longa espera de muitos olhares e charme. 
Joguei. 
Perdi. 
Seu sorriso é lindo, seu cheiro me envolve. 
Sua pele cor de canela me encanta. 
Sua veneração por mim me deixa cega.
Infelizmente. 

sexta-feira, 1 de março de 2013

T

"Tá com medo de mim" E meu pensamento respondia: "...do que eu sou capaz..." 
Mas falei apenas: "... não tenho nada pra fazer aqui!" 
Você se aproxima. A luz se apaga.
Você beija meu pescoço. E permanece ali, fielmente.
Pergunta alguma coisa no meu ouvido.
Eu fecho os olhos, te respondo. 
Estamos loucos. E no final, acabamos nem nos beijando... 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

E se o dinheiro não existisse?

Um mundo ideal onde a droga do dinheiro não exista, onde o amor pode ser livre, onde o sentimento de posse não seja feito, um mundo onde não precisemos de muros altos, onde instituições de ensino sejam gratuitas independente de classe social, etnia. Onde o preconceito não exista, e as pessoas percam o medo de falar com outras pessoas e o conceito de cada um seja concreto. Onde não exista religião e o amor seja o único deus a ser cultuado. Que o salário do lixeiro seja maior que de políticos, e que todos criem consciência que há mais ou menos dois mil anos atrás ouvia-se uma história de um "homem bonzinho, que foi pregado em um pedaço de madeira só por dizer que seria bom se as pessoas fossem legais umas com as outras (...) mas que hoje em dia essa ideia pode ser levada a sério sem ninguém ser pregado em nenhum pedaço de madeira."* Vamos ser felizes.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quase nada.‏

De repente! Bum! Eramos luz apagada.
De repente eramos desejo, sonho.
De repente eramos beijos, carinhos.
De repente! Tapas e gritos.
De repente... Eramos beijos novamente.
De repente, eramos um "eu" que pra mim é "você", e um "eu" que pra "você", sou "eu", que não sabíamos onde começávamos, terminávamos...
De repente eramos sacanagem.
De repente eramos pensamentos, lembranças, eramos dois seres com experiências.
De repente eramos "amor...."!
De repente você era um sonho, ou quase nada, sendo tudo. Tudo que me agrada. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Meias verdades.‏‏

Boas apresentações deixam pessoas bonitas, maravilhosas.
Se enfeitam feito árvores de Natal de pensamentos positivos e qualidade clichês. 
Mas mesmo assim, encantam.
Como no banco de trás de seu carro.
Dei muita risada.
"Quetinho" 
Eu urrei pra você. 
Neguei pra você.
Ela é uma magrela estúpida. 
Tenho certeza vai pensar em mim.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Luto: Santa Maria

Ontem a noite eu sai pra uma balada desconhecida, procurando o endereço pelo caminho, com minhas grandes amigas para um dia de festa e comemoração.

Bebemos, comemos, dançamos, cantamos todas as músicas, de rock a sertanejo. 


Minha mãe que estava chegando de viagem me perguntou umas três vezes seguidas ao telefone: "vocês estão bem?" Aquela repetição me incomodou mas respondi todas as vezes "sim, mãe, estamos."


Passamos a madrugada em pistas de dança, onde fogos de artificio e fumaças também faziam parte da decoração junto de luzes. As vezes tocava uma sirene... mas nunca iriamos associar com algum tipo de sinalização de incêndio.

Não, não estávamos em Sta. Maria. Nem naquela mesma boate. Mas tenho a leve impressão de que poderia ter sido aqui, em São Paulo, aqui na Carribean, também. Ou em qualquer lugar do mundo. E em qualquer lugar o choque e a tragédia, seriam o mesmos.

Vejo minhas fotos de ontem a noite e fico apavorada pelas amigas que também saíram e tiraram milhões de fotos dos melhores momentos daquela noite.

Vejo as ligações perdidas da minha mãe e entro em desespero de pensar nas mães que devem ainda estar ligando pros seus filhos, que podem estar pilhados entre os mais de 200 jovens, que assim como eu e minhas amigas saíram pra uma noite de alegrias.

Infelizmente, eu não tenho condições físicas pra doar sangue aos que assim como eu, sobreviveram de uma tragédia dentro de uma balada sábado a noite.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Rock'n'roll.

Aquela noite. 
Você? Alto, magro, branco, tatuado.
Eu? Distribuída em curvas. Ruiva.
Entro no seu carro. 
Não! 
Eu não me incomodo que esteja na Rádio Rock. 
Era blink 182. 
E minha infância no final dos anos 90 vem a tona.
Você foi a um lugar em uma rua que eu já havia feito algumas coisas.
Suco. 
Morango e goiaba.
Posters, entre eles um do Nirvana e um do Led Zeppelin. 
Desenhos de tatuagens old school. 
Um aquário grande. 
Um espelho cobrindo parte da parede e um puff. 
Rock'n'roll no fundo. 
Eu precisava daquilo! 
E as minhas diversas faces naquele espelho provaram a mim mesma que eu podia ter o que eu quisesse. 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A última primeira vez.‏

Estava chovendo. E eu levantei determinada. Te liguei. 
Você estava dormindo. Cheguei na sua casa. Você me xingou. 
Alguém me observava entrar na sua casa. Medo, senti. 
Seu cachorro sujo. Sua casa, suja. Seu cheiro. Seu sentimento... Sujo. 
Nos beijamos como na primeira vez.
E eu te olhava nos olhos. Estávamos rindo. Era felicidade? 
Desespero. Sabemos que aquela seria a última vez. 
Você me pediu milhões de coisas.
Prometeu, promessas, pro-metidas, metidas.
Foi como marido e mulher. 
Mas lembra que cancelamos o casamento, baby? 
A chuva parou pra ver aquele amor. 
E quando fui embora a chuva voltou. 
Eu fui embora.
Será mesmo que foi bom?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Tudo começa.

E então, terminamos. Será? 
Eu estou louca. Será que ele vai ligar? 
Ele é lindo. Minha melhor amiga admira ele. Interessante. 
Ele me chamou pra ir a casa dele. 
Entrei.
No elevador, espelho: a roupa tá boa? 
Pedi um copo d'água. Ele me ofereceu. 
Ele não fuma... Droga. Tinha acabado. 
Sofá, vídeo clipe, sorrisos... 
Eu me abri, chorei.. 
"Já que até sua mãe falou pra você viver sua vida, que tal começar comigo?" 
Tudo começa.
Não estava preparada. Merda! Quero...
Puxão de cabelo, mordidas, arranhados. 
Silêncio. 
Mas depois de alguns meses, era essa dor que eu precisava. 
Cheguei tarde em casa. Liguei pra ele. Não tínhamos terminado. 
Será que eu...? 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

"O Socialismo e as Igrejas" Rosa Luxemburgo - 1905


Suponhamos, por exemplo, que os ricos proprietários, (...) oferecessem para distribuir para o povo todas as riquezas que possuíam em forma de dinheiro, cereais, frutas, vestuário e animais. Qual seria o resultado? A pobreza desapareceria por algumas semanas e , durante este tempo, a população poderia alimentar-se e vestir-se. Mas os produtos acabados são rapidamente consumidos. Após um pequeno lapso de tempo, as pessoas, tendo consumido as riquezas distribuídas, teriam uma vez mais as mãos vazias. Os proprietários da terra e dos instrumentos de produção podiam produzir mais, graças ao poder laboral dos escravos, e assim nada se mudaria. Bem. Aqui está porque os sociais democratas consideram estas coisas de um modo diferente dos comunistas cristãos. Eles dizem: "Não queremos que os ricos repartam com os pobres: não queremos nem caridade nem esmolas; ambas as coisas são incapazes de impedir o retorno da desigualdade entre os homens. Não é de modo algum uma partilha entre ricos e pobres que nós desejamos, mas a completa supressão de ricos e pobres". Isto é possível desde que as fontes de toda a riqueza, a terra, em comum com todos os outros meios de produção e instrumentos de trabalho, se tornem propriedade coletiva do povo trabalhador que irá produzir para si próprio, de acordo com as necessidades de cada um.(...) Isso seria deitar água numa peneira!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Orgulho.

Já esteve nos outros lados desse mesmo jogo.
Em algum sonho distante.
E quando não se confia em mais ninguém?

Qualquer olhar se torna um comboio.
Mutilação.

E tudo isso se torna um câncer.
Aumentará a cada vez que você cair.
E dependera da resistência corporal.

Lapidação.
Transformar em um diamante, ou amadurecer isso?
Dúvidas, dúvidas, dú... Vidas... Vida. Morte.
Só isso se tem criado. 
Só isso tem se tomado outras consequências.
Dói? Sim.
Dói como arrancar as unhas e derramar em álcool.
Álcool que embarga meu corpo.
Degradando cada vez a resistência que eu deveria ter.

Nunca vi uma Guerra não derrubar uma gota sequer de sangue.
E aqui, a guerra é interna.


domingo, 14 de outubro de 2012

Pontos de vista.

Sou vírgula, que quer ser aspas. 
Que queres o querer de querer crer. 
Crer em si própria, vírgula, que não sou aspas, "entre aspas". 
A vírgula não dá um fim, como o ponto final, deixa pausar e prosseguir. 
Sou aquilo que quero saber. E quem sabe ponto de interrogação eu vou ser? 
Para assim me tornar uma incógnita, me tornar mistério, dissimular o meu próprio ser de eu querer ser "aspas". 
E nas noites de solidão, enfim, serei travessão:
- GRITAREI, que gritei...

Serei reticências... 
Para viver como tiver que viver. 
Mas afinal de contas, em um silêncio, quantos gritos posso ser? 
E então me torno dúvida.
E então me torno segredo. 
Até o dia que ponto final eu hei de ser. 
E assim, não querer ser mais aspas, pois enfim a vida terá finalmente, fim.

Adeus.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Hoje é um daqueles dias que qualquer coisa que acontecer,

Por mais mínima que seja, vai ter uma dimensão de catástrofe. Não acordei pra ter um bom dia... E disso eu tenho certeza. Na verdade, seria mais conveniente dizer que eu nem deveria ter levantado da cama. Estou com fome. Estou de baixo do Sol. Estou... Fraca. Sinto saudade e sinto vontade de chorar e de dizer o quanto esse amor transborda dentro de mim. A vida hoje poderia se resumir em deitar nos seus braços... Por que tenho certeza que esse não é meu lugar, não me sinto nada segura aqui. .

quarta-feira, 16 de maio de 2012

É incrível quando eu faço uma auto-analise sobre as pessoas que eu já fui.

E sempre me vejo uma rainha, impetuosa, indomável, inquebrável, imponente, autoritária, firme, ali, lá, parada diante a aquelas centenas de olhares olhando para o único ponto importante de toda aquela festa: eu. Incrível é como eu me vejo tudo isso, e vejo que todos aqueles que tentavam me escalar me viam com olhos de admiração, com olhos que tinha dificuldade em escalar aquela muralha enorme diante deles. E então faço a minha seguinte analise: eu, com aquele olhar de "por que você está me olhando?", com as mãos na cintura, em cima de um salto de 15cm, com aquele sorriso amargo, sendo vista com admiração.
E então...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A menina dos olhos gigantes.

Ontem eu estava no metrô em um dia normal e corriqueiro. Esperando pra chegar a estação que eu iria descer. Foi quando eu ouvi um riso de criança. 
Me encanto demais por crianças!  
E então eu procurei pela menina que estava rindo. Quando a vi me encantei e criei em minha mente um mundo de imaginação e de pensamentos curiosos referentes a aquela menina. 
Eu não sei seu nome, não sei quantos anos ela tem, nem se estava indo ou vindo de algum lugar.

Só sei que ela tinha os olhos mágicos.
Ela observava a todas as coisas atenta e não fixava o olhar em um ponto só, parecia estar criando uma história que só ela e a mente dela sabia e poderia ouvir.
Ela então olhou pra mim, e sorriu de uma forma maravilhosa.
Ela tinha alguma doença pois pupilas daqueles tamanhos eu nunca vi, nem nas aulas de biologia quando estudamos as doenças dos olhos.
Mas por mais que ela tinha alguma doença -que era por certo- ela sorria magnificamente e brincava. E seus olhos brilhavam como o de qualquer outra criança "comum".
Talvez ela nem se desse conta que ela tinha aqueles olhos, talvez ela se revolte ao ver que ela é diferente. Mas seria bom ver que ela tinha que saber que alguém a achou uma das criaturas mais lindas que já viu.
Ela tinha os olhos mágicos.
Então eu comecei a pensar de como era a visão daquela garota sorridente... Bom por mais que seja bem improvável, eu espero que ela veja o mundo mais colorido e mais bonito do que realmente é de verdade. Pois o mundo real machuca e condena.
Não desejo a ela nenhum tipo de preconceito que possa machuca-la. Afinal eu estou sendo preconceituosa ou criar esse pré conceito antes mesmo de saber o porque que aquilo era ao mesmo tempo mágico, triste imaginar que alguém o considera um defeito.
Menina dos olhos mágicos... Talvez você nunca mais lembre de mim, mas que em sua jornada de vida eu quero que todos os seus sonhos realize. E que você realmente estivesse criando uma história ao olhar curiosa pra todos os cantos, pois até hoje eu faço isso. E saiba há coisas na vida que só as crianças entendem.
Quero voltar a ser criança... Alguém me ajuda? Boa Tarde.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Não gosto da sorte.

Não penso em ter azar com as coisas. 
Uma das coisas que eu mais detesto é quando me desejam "boa sorte" pra fazer alguma prova, por exemplo, eu não preciso de sorte pra fazer a prova, eu preciso estudar, e ir bem porque eu estudei e não porque eu tenho sorte...
A sorte é muito subjetivo... Algo muito vago, e eu não gosto desses tipos de coisas. Se eu quero algo, vou batalhar pra ter. E não depender de sorte, mas depender do meu esforço. 
Então que você estude e se lembre de todas as coisas na hora de suas provas... E que a sorte seja algo pra quem espera a vida acontecer.
Eu não espero a vida acontecer, eu faço ela acontecer! 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ela é diferente.

Diferente dessas mentes consumistas e superficiáis femininas. Ela tem seu próprio mundo, e nele cria tudo o que acha que devia existir no mundo real. Quantas vezes ao ano ela acordou á procura de sorrisos, mas ao olhar-se no espelho encontrou apenas lágrimas ? Em seu mundo as coisas acontecem assim. Te garanto que ela vai estar doce como amor de verão em um dia, e no no outro vai estar mais amarga que domingos solitários. Pode parecer que debaixo de sua aparência exista mesmo uma garota durona, fria as vezes, que não pensa em suas atitudes, mas isso está errado. Ela é como o tempo, nunca se sabe como vai estar, e muitas vezes as previsões são erradas. Ela pode estar quente e aquecedora, ou fria feito uma pedra de gelo, mas isso só depende de você. Ela tem suas horas, tem seus momentos, seus exageros e seus dramas. As pessoas tem todo o direito de não gostar do seu jeito, mas as vezes gostam tanto que levam um pouco dele com elas. O seu amor ela guarda para os mais especiais. Não segue todas as regras e as vezes haje por impulso (…) Erra, admite, aprende, ensina, Todos erram um dia: Por descuido, inocência ou maldade. As pessoas julgam, ela julga, mas ela muda de opinião, nunca de princípios. Nem sempre o sorriso que leva vai descrever o que esta sentindo, nem sempre vai ser o mais verdadeiro. Não, ela não vai mudar por você, mesmo que algo nela o incomode, pois ela segue o que acha que deve seguir, sem restrições. Pode parecer a garota mais errada que você vai encontrar por essas redondezas, e ao mesmo tempo a mais correta que irá habitar seu coração (…) É tão fácil apegar-se á seu modo de falar, as suas frases engraçadas, perto dela você nunca estará chorando ou se lamentando, é incrível o jeito como ela faz a dor passar. Quer uma dica? Não a deixe ir. Faça ela permanecer ao seu lado até o final, pois você não imagina a falta que ela faria na sua vida. Está vendo o sorriso que ela carrega no rosto, mesmo quando seus olhos estão cheio de lágrimas? Aquela é a prova de que garotas como ela não são encontradas em qualquer lugar, seu jeito de amar é insubstituível.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ela não toma café da manhã quando acorda.

Criou uma certa apatia por desjejuns desgovernados, xícaras de café frio e pães com manteiga. Não gosta do frio, mas não procura se aquecer. Parece fascista, ultrapassou o narcisismo, mas ainda tem suas más contenções, exibida. Acende cigarros só pra vê-los apagar com poucas tragadas, diz ela que quer parar de fumar. E eu só rio. Então a olho de novo. Ela não gosta de almoços, mas não dispensa qualquer comida fria. Não gosta de nada muito quente, mas não se congela. Diz que de amor ela vive farta, que já não a fascina, mas toda noite a vejo olhar a lua, toda cálida. Alguns dizem que é sonhadora, outrem já diz-lhe incapaz, deslúcida, descrente. Não vai a igreja, não reza pra santo nenhum, não glorifica nem a si mesma, nem ao copo sujo que esquece de lavar, nem a nova dose de qualquer uísque. Diz que é miúda, abraça de forma engraçada, certifica-se de que o mundo parou pra ela poder atravessar pra próxima calçada. Diz ela que dorme cedo, mas eu sei que os olhos fitam o escuro abertos. Diz ela que não sente mais, vive só. E tem um gato, hilário, se chama Gold. Diz ela que ele brilha. Eu duvido que seja mais que os olhos dela.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Te ver e não te querer, é improvável é impossível.

Uma distância nem sempre está em estar um em cada cidade, estado ou país. As vezes estamos longe um do outro em apenas alguns centímetros de distância...  Podemos estar distantes apenas por pensamentos. Eu sei que estou pensando em você e você? Em o que você deve estar pensando? Em mim? Trocas de olhares me agradam mas me sufocam. Sorrisos bobos e fáceis por parte de mim não são um bom sinal. 
Tenho tantas dúvidas.
Como olhar pra você? O que falar? As vezes dá uma vontade de gritar o que passa aqui dentro ou pedir pra você tirar a mão do cabelo dela... 
Acho que descobri meu ponto fraco. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Hoje ela sabia que seria pega...

Ela era Alice, uma bailarina, que estava há alguns anos sem dançar... Isso a incomodava. Ela não tinha uma saúde perfeita, nem uma aparência invejável... Ela era uma menina que fugia. Fugia de relacionamentos, fugia dos pais e dos amigos, fugia da realidade, fugia dela mesma, fugia da cama a meia noite. Ela não era de falar muito, mas sempre que a interessava perguntava sobre até como seus avós se conheceram, ou de qual era o nome de seu amor na quarta série. Mas era difícil alguém a interessar de verdade, a não ser ele (que ela o intitulava Príncipe)... Bom ela tinha medo de crescer, mas cresceu rápido de mais em alguns aspectos, mas em outro que ela preservava dentro dela, ela esbanjava infantilidade conscientemente. Um dos seus maiores medos, talvez seria uma chave para encontrar o seu amor.
E ai ela o conheceu, e por coincidência tinha o mesmo nome do "Príncipe", o que facilitava as semelhanças. Eles são do tipo de homens que desperta na bailarina o lado que ela mais gosta nela. Muitas coisas na vida não são como queremos, como as horas que a bailarina queria dançar, ou quando o autor queria escrever... 
Escreve-se com segundas intenções, com o objetivo de que um suposto leitor apaixone pela bailarina apaixonante que dança sob a luz da lua e ao som da batida de um coração... Autores são frios e tristes, eu sou frio e triste. Mas conheço a bailarina como conheço meu próprio reflexo. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E nada passou de um sonho.

E ai eu te conheci... Conversamos todos os dias, você era alguém que eu me identificava muito... Nós tinhamos os mesmo objetivos... E tivemos um filho, chamado Gustavo, um neném lindo falava de mais, e era muito esperto... Você o via quase todos os finais de semana, e eu acabei dedicando meu tempo pra ele, e sempre que olhava pra ele, era difícil não pensar em você... Um dia, deixamos Gustavo com alguém, e saímos nós dois... Queríamos um momento a sós, invadimos uma casa grande e de primeira vista abandonada mas havia móveis empoeirados, encontrei um telefone, e pensei em avisar meu irmão que ia demorar para chegar em casa e perguntar como estava o Gu, mas achei melhor não, pois meu telefone ficaria gravado no aparelho e talvez nos descobririam... subimos até o andar que tinha quartos e deitamos em uma cama alta e grande. Nos olhávamos nos olhos sem medo... Foi quando eu descobri que gostava de você e tive certeza que você também gostava de mim. Não aquele gostar de alguém que a gente conhece e já se dá bem com tal pessoa, mas um gostar de ver que isso era real e visível em nosso filho... Foi quando alguém apareceu saindo de um banho demorado, tentamos fugir mas não foi uma tentativa muito concreta, dei uma desculpa esparrafada, e fomos embora, andamos pela calçada e eu te perguntei se eu realmente não tinha ligado ao meu irmão, e você me disse que não...  Me aliviei mais, foi quando começamos a sorrir e rir lembrando da alegria que era o sorriso do Gu... Algumas quadras depois, alguém nos chamou para entrar no banco, entramos e lá dentro você recebeu um envelope em seu nome, de uma fortuna com grande quantidade de dinheiro você ficou feliz, se emocionou e me pediu em casamento... Eu te abracei e fomos de volta pra casa...

Eu acordei com um toque de campainha irritante do meu celular, desliguei o alarme e liguei o celular. Fiquei exatos 8 minutos refletindo sobre esse sonho, que por mais que totalmente sem nexo, sem pé nem cabeça (o que é uma licença poética para os sonhos) eu me senti bem em viver isso nem que seja por 18 segundos. Um sonho que ninguém me acordou na hora errada e acabou na hora que tinha que acabar. Foi quando o telefone tocou, era uma mensagem... "Você me pede pra te levar na pqp1h da manhã, comer cachorro quente... Quer o que? Helicóptero? kkkkkkkkkk... Eu dormi aquela hora, você demorou muito pra responder... kkkk ah, BOM DIA ;D" Sim eu pedi a ele pra me levar pra comer, por apenas brincadeira, mas  ainda não sei o que passa aqui dentro.  Me levantei e não queria por nada esquecer o que aconteceu enquanto eu estava dormindo. Tomei meu café sozinha, e foi quando uma música tocou... 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mas nesse caso, é entre eu e você.

Você o veterinário, apaixonado por animais selvagens, principalmente daqueles que chegam com alguma pata quebrada, que são mansos e frágeis, animais que estão a espera dos cuidados de alguém. E eu a fera, a felina selvagem, que ao invés de uma pata quebrada, levo dentro de mim um coração machucado (hoje, indomável). Serei mansa e frágil... Te darei sorrisos fáceis, te perguntarei sobre coisas fúteis, sobre preocupações inúteis e assim quando você menos espera, o animal selvagem se recupera da lesão, e então... Vou sair correndo, sem avisos prévios, correrei para a floresta mais próxima e vou subir na árvore mais alta, vou respirar fundo... Mas te conto um segredo aqui, agora: no fundo, no fundo, vou me sentir sozinha... Eu vou correr em círculos, mas sempre vou dar de cara comigo mesma. E você que pensava que era meu dono, nunca vai esquecer do olhar daquela gata.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Só porque me faz lembrar dele. Sinto muito sua falta, Jorge.

Pai chega em casa com raiva e bêbado saca uma arma e mata sua esposa e logo após se suicida. Sua filha de quatro anos está sentada atrás do sofá chorando. Os policias chegam e levam a garotinha para um orfanato. No primeiro dia que a garota vai a igreja, vê a imagem de Jesus na cruz e pergunta a mulher do orfanato: como este homem desce da cruz? A mulher responde: ele nunca desce. A garotinha diz: desce sim por que no dia que meus pais morreram ele estava comigo atrás do sofá dizendo que tudo iria ficar bem.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cansei de escrever de amor/decepções amorosas.

Vamos falar do dia-a-dia, de como é acordar com a boca com um gosto horrível ter que abrir a janela e seu olho arder de tão forte que é a luz do sol... Sei lá, vamos conversar de como é fazer as coisas simples e idiotas que todo mundo faz. De como é viver, e conviver com quem você não escolheu mas que ama mesmo assim.
Vamos sentar a varanda e reclamar de como as crianças reclamam de coisas absurdas... E do barulho delas.
Vamos caminhar sobre a calçada no passinho mais lento que podemos imaginar, e sofrer morrendo com o sol em nossas cabeças... Deixa eu fazer um café pra você "é cedo... Fica mais um pouco..."
Vamos falar sobre o preço das coisas e de como foi difícil pra entrar naquela calça jeans que um dia amou tanto... Sobre aquela viajem que nem fizemos ou sobre como nossa vida é chata e poderíamos ter vivido mais...
É, poderíamos...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Me perdoa por eu ser assim?

Por eu ter me criado na rua, e fazer coisas que não te agradam, eu sei que você me ama mais que tudo e que faria de tudo para me proteger de todo o mal que há no mundo, mas eu não sei certamente o que é mal, eu mesmo me prejudico, e não faço mal a ninguém da sociedade, e no outro dia acordo como se não houvesse acontecido nada.
Desculpe por eu não ser a filha que a senhora sempre quis ter ou uma filha que te orgulharia por ser a melhor aluna na escola, a filha que a senhora não tivesse que gritar pra eu fazer isso ou aquilo, mas eu sou quem te ama, quem chora por discutir com a senhora, que se sente mal quando vê uma lágrima no seu olho...
A senhora que sabe de todos os meus segredos, e que mesmo assim não me deixa de lado por eu ter feito tudo o que eu fiz, a senhora é a unica que me conhece desde quando eu nem tinha nascido...
Se tem um amor que é verdadeiro é o meu pela minha mãe, e que nunca se romperá...
Mãe um dia sem teu colo é um dia perdido...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Queria poder dormir naquela paz que ouço falar.

Mas cada vez que fecho os olhos, as laterais da minha cabeça latejam de dor em uma mente cheias de pensamentos conturbados e embaralhados que são jogados ao vento e pegos aleatoriamente
Penso em músicas e quero escuta las agora, coloco o fones de ouvidos e ouço canções que me conhecem mais que a mim mesmo. Dentro de mim meu coração dá nós, e dói ao sentir medo de te perder e ai eu ouço uma música -que eu nunca tinha prestado atenção antes- mas que diz exatamente tudo que eu queto te falar, ouço o barulho do seu carro sair e começo aquela oração que você mesmo me ensinou. 
Minha cabeça ainda dói, minhas atitudes não são as que me incomodam, não são elas as responsáveis por esse caralho de insonia. Minha pele gelada arde de frio em baixo dessa coberta. 
De repente a primeira música que fez sentido na minha vida começa, "mais um café gelado por favor?". 
Espero ansiosamente pelo nascer do sol, pra que chegue logo o dia e que seja normal estar acordado. Meu estomago ronca, geme e grita de fome, mas fome de que? A música acaba. Já foram seis noites longas, seis noites sem dormir. 
Os pensamentos ainda doem como se para eles saírem daqui a unica alternativa fosse bater nas paredes da minha cabeça. Alguém acende a luz, e eu me lembro de como sou frágil e indefesa e de como apenas me faço forte, a luz do corredor se apaga. 
Estou fria como um dos polos, mas na hora que a  minha cabeça deita no travesseiro é a hora em que de tanto me "esquentar", derreto, e escorro pelos olhos, toda dor. Dor... Respiro profundamente duas vezes e me lembro da rosa que perdi. Rosa, eu te amo. E só isso. E mais ninguém. 
Quem tem insonia vai me entender. O quarto quando chega as 6h26 vai ficando claro observar os móveis, o cd vai acabando... 

A chuva voltou a cair.

A coberta favorita voltou a ser sua companheira de cama, a comemoração foi em vão, o coração parou de bater novamente, os pensamentos foram ilusões, o café esfriou, a xícara quebrou, a lágrima caiu, o mundo parou, eu entendi, ela voltou, elas voltaram, a luz apagou, a música tocou, do passado lembrou... 
E mesmo eu  imortal, que apenas escrevo cronicas, me senti com pena dela, mas a admiro por fazer suas vontades, mas a repreendo por ser assim. Eu queria mesmo que ela encontrasse um alguém que a fizesse bem... Mas me cativa saber que ela está bem, assim, sozinha com  muitos, livre, sorrindo, e sendo conquistada a cada dia, e sendo surpreendida cada vez mais. Mas ainda acho que poderia ser diferente, mesmo contra a vontade dela. Ela consegue inverter a ordem natural dos fatos, ela consegue recusar o verdadeiro amor, e fazer dele (algo que deveria ser tão natural) um obstaculo que inverte o sentido da direção do caminho em objetivo. Se é que ela tem esse objetivo. Um objetivo tão óbvio para a maioria dos habitantes desse planeta, mas ela consegue achar mais conforto em braços e abraços da minoria desses tais habitantes, que assim como ela tem um coração cigano. E ai quando ela conhece um desses habitantes com 'esse tal objetivo' se torna um desastre, pois ela de tão apaixonante, acaba machucando mais um iludido. Confesso que até eu já me apaixonei por você, mas como apenas escrevo cronicas, tenho como essência a maluquice de me apaixonar por alguém mais forte que o meu eu.
E agora Maria? A criança dormiu, ele traiu, a insonia voltou, o vidro trincou, o jornal envelheceu, o mundo girou, o ano virou e eu ainda não aprendi a amar. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

É acho que eu sou assim mesmo.

"Alguém que não está pronto pra seguir um caminho de amor, de um só... Gosto da sensação de chegar em um lugar e ser d e s e j a d a. Não tem jeito, eu nasci pra ser filha da puta. Não quis dizer que eu vou enganar todo mundo, mas na verdade serei bem sincera ao dizer que eu não sei amar, e quer saber eu ainda não quero aprender a amar, não porque eu sou forte e tal. Mas porque eu sou tão fraca a ponto de não querer me render a esse sentimento tão sério e tão responsável. Bom tudo isso pra dizer que eu sou sua, eu quero ser sua, mas agora que eu dei a volta por cima em todos os meus problemas, eu estou gostando dessa ideia de ter alguns pensando em mim.Me desculpa se te machucar, mas dói mais em mim do que em você acredite, eu sou fútil." 

sábado, 17 de dezembro de 2011

E ai a vida te dá duas alternativas.

1_Você conhece alguém que tem 80% dos seus momentos como uma pessoa legal, que te entende, que você compreende, e que te compreende, que nem sempre vai ser mil maravilhas. Vocês irão fazer sexo como se não houvesse um amanhã, e irão tacar um no outro de pratos em brigas a travesseiros em brincadeiras, vocês irão jurar coisas que o tempo nunca irá deixar cumpri-las, mas mesmo assim "foi bom ouvir".  Você vai ter um filho com essa pessoa, mas vocês vão se separar, vocês iram voltar, isso milhões de vezes, até que cansar ir e vir toda hora... Você vai ter muitos problemas com a casa, com o seu filho, mas mesmo assim irá jurar que não existe felicidade maior... Ter uma família, com aquele que você conheceu de um jeito que (...) é, se você tentar explicar ninguém vai entender. Você vai acabar vivendo pra ele e ele pra você... Você não terá mais o corpo de sempre, mas mesmo assim ele depois de te trair com a secretária no serviço, irá jurar que você é a mulher mais linda do mundo... E você depois de trair ele com um cara em algum barzinho enquanto estava com suas amigas, irá transar com ele jurando que o sexo dele é o melhor que você já experimentou em sua vida... Suas felicidades serão jantares em família, enquanto seu filho não enche a cara com os amigos por ai como vocês faziam antes de se conhecer. Mas mesmo assim, isso será amor, mesmo que conturbado, mas será amor.

2_Você observará sua mãe todos os dias, que mesmo demostrando ser feliz, sabe que aquilo não é vida. Seu telefone irá tocar em algum sábado vazio, e você sem "destino algum" irá sair para mais uma festa cheia de luzes e pessoas arrumadas assim como você. Você estará deslumbrante e irá atrair todos os olhares daquela festa, irá dançar como se não houvesse o amanhã, irá dar o fora no Homem mais lindo da festa, que mesmo morrendo de vontade de beijar aquela boca, quer mostrar aos outros que tem essa existe uma (falsa) dificuldade em conseguir um beijo seu... Irá encontrar com seus amigos que assim como você vivem aquela festa alucinadamente, irá experimentar todas as bebidas alcoólicas, e ai tudo começa a se confundir. Lembra daquele homem lindo? Então, ele voltou, ele só fala "oi" e você já se vira batendo o cabelo na cara dele, e lhe arrancará um beijo, vocês acabam dando um bom dia ao outro num quarto de motel, se arrumando rapidamente... Por que, lembra daquele homem lindo?  Então ele não é tão lindo assim, aliás ele é noivo... Mas que se dane, ele te enviará uma mensagem no outro dia dizendo o quanto você é cheirosa... A semana irá passar, e mais uma festa, mais um vestido, mais um cara... E tudo recomeça. Em algumas semanas isso irá acontecer, em algumas festa você irá se sentir tão fútil quanto aquele copo de whisk que você tomou no começo da festa... Assim colecionará telefones, beijos, sexos... Mas a sua vida não irá ser assim sempre, você irá trabalhar na área da faculdade que você escolheu só porque gostou do nome do curso... Sim, alguém vai ser especial, e você realmente vai querer estar ao lado dessa pessoa, mas assim como você ela não está afim de abrir mão dessa vida "sem donos"... Você irá acabar tendo encontros eternos. Você não terá mais o corpo de sempre. Você, bem mais velha, se cansa, e encontra alguém que como você se cansou, ele não é tão legal assim, ele é divorciado, tem 3 filhos com outra mulher, tem um emprego bom... E com o mesmo pensamento que o seu "não quero acabar sozinho com gatos num apartamento no centro da cidade"... Mesmo que você realmente já está em um apartamento cheio de gatos no centro da cidade, você deixa tudo isso pra lá, e vai morar em uma casa com ele. Seus fins de tardes terão outros gostos... E a fidelidade? O que é isso mesmo? Você vai ter um filho. Sofrerá. Por ser uma gestação arriscada. Mas irá ter só porque sempre foi o seu sonho ser mãe. Você irá cuidar dele, e ele te trará muitos orgulhos como filho. Sua felicidade será um jantar com o seu filho, enquanto ele não enche a cara com os amigos por ai como você fazia antes de se cansar. Mas mesmo assim, isso será amor, mesmo que conturbado, mas será amor.


Mas em ambos os casos, você  irá se perguntar "Eu fiz a escolha certa?".

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tento abrir meus olhos.

Minhas vistas estão embaçadas, ouço ruídos de pessoas comemorando algo, fecho os olhos de novo, tento respirar mais profundamente, e escuto 'bips' um atras do outro, abro os olhos novamente e me dou conta que estou deitada numa cama de hospital, a comemoração é que meu coração voltou a bater... O motivo eu ainda não sei, estou tentando pensar, mas minha cabeça dói, tento levantar meus braços mas tem em cada extremidade uma agulha enfiada. 
Estou em casa novamente, parece que eu nunca estive aqui, mas eu nunca quis estar mesmo. Na verdade quando estou aqui me sinto perdida, não sei bem ao certo o que fazer, o que falar. Como reagir? Como... Agir? 
Ligo o computador na esperança de ler algo que possa me distrair... Sorrio e me emociono sozinha ao ver fotos antigas com as minhas amigas... Chega a hora de você acessar a internet também... Mas você não entra. Começa a chover, aqui dentro, e lá fora. Acendo um cigarro, pucho, olho pra mim mesma, o jogo fora, vou tomar uma xícara de café... Está gelado.
Você me manda uma mensagem... 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Se eu sou bipolar? Não, na verdade eu sou tripolar.

Qual o meu nome e quem sou eu? Depende de quem você quer conhecer. Se é a Mariana, a Mari ou a Mamá. Quantos anos eu tenho? Depende, a Mariana tem seus 25 anos, a Mari 17 e a Mamá a idade que você a dá. A Mariana é aquela que ama Beatles e Led Zeppelin, ouve blues, e acordes suaves e vintages. A Mari conhece o rap, ama esses caras que sabem o que dizer. A Mamá você irá encontra-la em alguma balada ao som de funk… A Mariana sonha em entrar numa livraria, tomar um café e esbarrar no amor da sua vida, casar e ter filhos com ele. A Mari sabe que vai conhecer alguém legal e se encantara por ele. A Mamá ama a si mesmo, e está nesse relacionamento a anos. A Mariana se questiona “porque ninguém ama mais como era antigamente?”. A Mari sabe que o amor pode acabar. E quanto a Mamá… Bom, a traia com alguém mais bonita que ela mas nunca a diga que a ama, ela sabe que você não a ama. A Mariana é viciada em café e em quadrinhos de super heróis. A Mari ama coca-cola e assiste comedias românticas. A Mamá fuma, e prefere cuidar da vida dos outros pelas redes sociais na internet. A Mariana ainda vai fazer amor. A Mari transa. A Mamá faz sexo. A Mariana quer ter uma relação maior com Deus. A Mari já foi atéia. A Mamá impede a Mariana. A Mamá só aparece de um bom em um bom tempo, é quando a Mariana não aguenta mais se afogar na tristeza e quando a Mari não quer sair de casa. A Mamá é um monstro criado pela dor que Mariana e Mari sentiram. A Mamá está sob ameaças de morte feitas pela Mariana ou pela Mari desde quando sujou as 3 imagens… A Mariana cria poesias, a Mari as lê e se reconhece, a Mamá as invejam. A Mariana sente, a Mari pensa e a Mamá faz.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Hey, girl!

Na verdade eu sempre te amei, hoje no último dia de aula, te dei minha camiseta pra você assinar… Você escreveu o que meu coração deveria ter lido a muito tempo atrás, talvez você não fizesse sofrer o tanto que eu sofri por você, e talvez eu não teria desistido de tudo… Você é a pessoa mais linda que eu conheço, tanto por fora quanto por dentro, você me gritou pelo meu apelido e me deu o sorriso que eu mais amo, e eu li com todas as letras: “Ainda me lembro de tudo.” Isso ao mesmo tempo que me feriu, me deu forças pra deixar meu dia feliz, mas chorei mais do que pude… Queria poder te dizer o mesmo, ou até mais… Queria poder te dizer tudo o que eu senti naquele tempo em que você pegava na minha mão, me chamava de "amiga", mas meu coração pedia pra te chamar de “amor”… Você nunca percebeu isso, a vida que quis assim, e agora não tem como voltar atras e tentar refazer tudo o que já devia ter sido feito, muito menos, se voltássemos naquele tempo eu teria criado coragem pra te dizer com todas as palavras: Enquanto pude, te amei mais que tudo.  

domingo, 27 de novembro de 2011

Ponto final.

                 Na outra linha.
                                       Parágrafo. 
                                                      Letra maiúscula.
Não é assim que se começa uma nova frase?
                                         E uma nova fase?

sábado, 19 de novembro de 2011

Tudo que é nosso está em algum lugar.

Mesmo que escondido entre os âmagos das histórias de amores com final tristes, talvez quando nos damos conta já temos tudo o que é realmente nosso em nossa mão. 
Ou talvez tudo isso sejam mentiras bonitas, pra reconfortar corações destroçados e cansados de tanto bater sem sentido.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Que enigma está.

Que enigma está entre aquele olhar que te prende por segundos? Porque será que ela esconde aquele sorriso? Que segredo trás atras daqueles cabelos negros? Porque parece sempre tão feliz quando tudo é o que lhe falta? Tudo? Ainda tenho duvida dessa definição de "tudo". É inteiramente incompreensível. Quando termina um relacionamento fica feliz feito criança. Quando é chamada pra 8 encontros, se vê num mundo perdido. Irrita mesmo é não falar com aquele que mais se deseja. Se deseja, e se deseja. O que ela mais quer é continuar ouvindo aos seus cds de "New Jazz" e talvez ler ao que diga sobre sexo sofisticadamente. Na verdade ela só quer dormir. 
Disse que parou de mentir mas o que fazer quando apenas 2 pessoas sabem a verdade?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Menino do metrô.

Eu e minhas crônicas do metro de São Paulo. Dessa vez, posso dizer que estive ao lado de alguém que poderia ser o amor da minha vida.  Ler livros no metrô pode ser algo que te torne interessante. Eu não sei nada sobre você. Ou melhor, sei algumas coisas, posso dizer que conheço bem 5 minutos da sua vida. Quem sabe você não encontre alguém que possa amar, e ser amado. Comigo essa tentativa não deu muito certo. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Isso está acabando comigo!

De uma forma que não dá para se imaginar... Parece que toda essa vontade tem que ser agora compensada logo, eu tenho que retribuir todo amor que você tem me mostrado... Mas não consigo, é como em um sonho que você tenta gritar mas não consegue... Já passou por essa sensação ? Então, é quase isso... O que eu passo é pior. O que eu passo envolve sentimentos, envolve pessoas, envolve coração-que-já-foi-quebrado-milhões-de-vezes. Essa vontade de retribuir deve passar logo... 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tudo pode acontecer.

"Na verdade eu nem queria lembrar que dia era hoje, ou o motivo de estar em casa hoje... Bom, não queria lembrar mesmo daquela que já foi, e hoje involuntariamente só pensei nela, no sorriso dela, no seu abraço, no seu carinho, em como tratava as pessoas que mais amava, em como me reprendia ao me ver fazendo algo que não era de seu agrado, me lembro da ultima vez que a vi... Não tinha uma beleza de miss, mas estava linda, e radiante, me deu presentes e um beijo que só ela sabia dar, mas estava fraca, inofensiva, triste, mas não mostrava sua tristeza a ninguém. Espero que ela esteja bem, porque na medida do possível, eu estou tentando ficar bem, mesmo sem você aqui Rosa. Eu te amo."


          "Eu sei tudo pode acontecer. Eu sei nosso amor não vai morrer. Vou pedir aos céus, você aqui comigo. Vou jogar no mar flores prá te encontrar. Não sei por que você disse adeus. Guardei o beijo que você me deu. Vou pedir aos céus você aqui comigo, vou jogar no mar flores para te encontrar."

Eu sei - Papas da língua

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Estava tudo voltando ao normal.

Quando eu me vejo dentro de um labirinto onde eu já sei quando vou sair de lá... 
Ouço vozes me dizendo dicas de como sair, mas sinceramente, minha amnésia as vezes me atrapalha. 
Falando nisso, minha memória tem funcionado junto com o meu coração. Estou me lembrando apenas das coisas que meu coração se importa. 
E sim, você está entre essas coisas. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Porque você não vem?

Mas vem pra ficar mesmo… Não apenas diga que vem e me deixar esperando… Odeio esperar. Mas falando sério agora, porque você não vem aqui, agora, comigo? Ficar pra sempre. Deixa eu cuidar de você, e deixar você cuidar de mim. Vem? Pra ficar. Pra sempre. Mesmo que esse “sempre” seja apenas um intervalo da vida em que se conta a partir do momento em que nos vimos pela primeira vez, Até o último suspiro. Me desculpe se eu repeti muitas palavras. Quem sabe dessa vez, você não vem mesmo. 

Imagino mil maneira de como vou te encontrar...

Por que amanha você não esbarra em mim, fazendo eu derrubar minhas coisas, e ai você me ajuda a guardar...?  Ou porque você não passa por mim dizendo alguma coisa bonitinha... Mesmo que não seja comigo, mas perto de mim...? Porque quando eu te olhar você não vem falar comigo, ou então sorria, pra eu saber como é o seu sorriso... 

domingo, 30 de outubro de 2011

Dorian

             "Tantos motivos pra parar e tantos motivos pra dizer que não faz diferença estar bem. Entre o corpo esquálido e o cálice vazio, entre os lábios rachados, entre as cinzas do que restou de ti, frente a teus medos do que contarás para teus filhos. Entre o espaço dos dias que nunca se vão e o olhar deprimido frente a televisão trair tudo o que sentes se repete, quão mais tentes dizer saber que não há. Tantos motivos pra parar e tantos motivos pra dizer que não faz diferença estar bem. "Por que me acordou? Por que me quer bem? Fecha a porta do meu quarto, não me importa ser exato no que desejei...". Narciso se olhou dentro de seus olhos, como se estivesse fora de seu corpo. Nunca se sentiu tão doente. "Estamos fora do ar temporariamente pois nossos transmissores estão em manutenção". Serei eu este anjo caído ao chão? Já não se parece mais comigo... Já não se parece mais Domingo. Mãe, diz que não foi nada... Eu fui tão cego voando rumo a luz. Mãe, perdi minhas asas no fogo e agora meus braços sangram."