quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cerveja na madrugada.

Odeio isso mas tenho que confessar que estou com saudade.
 Sim! Saudade... 
Aquela saudade que aperta que te atrai quando você não tem nada pra fazer e fica olhando pros azulejos da cozinha fumando aquele cigarro como se fosse o último. Saudade que sopra assim como aquele vento gelado que vem da janela, a mesma janela que eu ficava a te esperar. A mesma janela que me avisa se vai chover ou se vai sorrir. Saudade de ter alguém por quem cozinhar e fazer a melhor comida só pro paladar aguçar e fazer o outro sentir vontade de comer só a sua comida. Saudade de esperar a noite inteira... De saber que terei um abraço depois de toda essa angústia. Saudade da pizza gelada pela manha, da cerveja na madrugada. De dividir o cinzeiro, dividir os sorrisos, os segredos, histórias, medos, vontades, sonhos.
Mas é por essas conclusões que eu me dou conta, e digo isso abertamente: morro de tesão por amor. Amor daquele que se tem vontade de amar, a vontade que vem com a mesma intensidade dessa saudade que sinto aqui, agora, escrevendo esse texto. Tesão pela convivência. Pela vida a dois.
Sinto saudade daquela sensação de me apaixonar o tempo todo, todos os dias da minha vida.