terça-feira, 30 de agosto de 2016

Destroços

Sempre pensei que os textos devem ser feitos como são os orgasmos: ápice do sentir seguido de uma explosão magnífica.
E sempre foi assim.
Quanto tempo disperdicei pensando nas (inexistentes) fraquezas das minhas palavras e me deixei levar por uma onda de me sentir cada vez mais insegura com minha própria vida.
Tive tanto pra dizer e continuar fazendo da minha vida um grande espetáculo. Estive estudando, e o autor daquele textos de cunho suicida agora vem fantasiado de alegoria, esbanjando alegria, se é que me permite continuar brincando com as palavras.
Muito tive a dizer e disse.
Um dos grandes exercícios dessa pausa foi o "não arrependimento". E tenho o feito com muito esmero. Devemos ser felizes! E veja que ironia. Leia meus textos e tenha certeza: eu era feliz! Na verdade minha insegurança era uma trava pra toda a minha potência. Aí do que seria de mim se soubesse da força que tinha (e talvez, ainda tenho). E pensando por esse lado: que bom que me sentia insegura.
Quem perdeu foram vocês... Sem minhas palavras!
Talvez, ainda não seja tão confiante assim. Fases da vida...
Mas com certeza tenho muito a dizer, ainda.
Que bom!
Hoje tenho 21 anos. Prazer.
Formadora de opinião e observadora ativa da sociedade.
Minha carga hoje é imensurável.
E... Que bom!
Hoje tenho, apenas, 21 anos.
Aqui marco o início de uma nova fase, que sonho ser estudada por alguém daqui uns cem anos!!!
Se você estiver lendo isso no ano de 2016, tenha em sua vida: felicidade!
E é isso que importa.
Falarei da vida cotidiana, e sobre as marcas que a vida me fez. Dizer sobre meu grande amor e em como hoje minha vida faz mais sentido.
Claro, contando tudo que eu não quero te contar.

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