terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Queria poder dormir naquela paz que ouço falar.

Mas cada vez que fecho os olhos, as laterais da minha cabeça latejam de dor em uma mente cheias de pensamentos conturbados e embaralhados que são jogados ao vento e pegos aleatoriamente
Penso em músicas e quero escuta las agora, coloco o fones de ouvidos e ouço canções que me conhecem mais que a mim mesmo. Dentro de mim meu coração dá nós, e dói ao sentir medo de te perder e ai eu ouço uma música -que eu nunca tinha prestado atenção antes- mas que diz exatamente tudo que eu queto te falar, ouço o barulho do seu carro sair e começo aquela oração que você mesmo me ensinou. 
Minha cabeça ainda dói, minhas atitudes não são as que me incomodam, não são elas as responsáveis por esse caralho de insonia. Minha pele gelada arde de frio em baixo dessa coberta. 
De repente a primeira música que fez sentido na minha vida começa, "mais um café gelado por favor?". 
Espero ansiosamente pelo nascer do sol, pra que chegue logo o dia e que seja normal estar acordado. Meu estomago ronca, geme e grita de fome, mas fome de que? A música acaba. Já foram seis noites longas, seis noites sem dormir. 
Os pensamentos ainda doem como se para eles saírem daqui a unica alternativa fosse bater nas paredes da minha cabeça. Alguém acende a luz, e eu me lembro de como sou frágil e indefesa e de como apenas me faço forte, a luz do corredor se apaga. 
Estou fria como um dos polos, mas na hora que a  minha cabeça deita no travesseiro é a hora em que de tanto me "esquentar", derreto, e escorro pelos olhos, toda dor. Dor... Respiro profundamente duas vezes e me lembro da rosa que perdi. Rosa, eu te amo. E só isso. E mais ninguém. 
Quem tem insonia vai me entender. O quarto quando chega as 6h26 vai ficando claro observar os móveis, o cd vai acabando... 

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